O Sábado no Apocalipse 12:17(Pr. Samuel Bastos)
 O SÁBADO NO APOCALIPSE 12:17 
 (Pr. Samuel Bastos) 
Qual é o papel do sábado na crise final da história deste planeta? ‘Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar contra o restante da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e tem o testemunho de Jesus.’ É uma descrição da guerra entre o dragão e o remanescente por causa dos mandamentos de Deus e a fé de Jesus. Os capítulos 13 e 14 servem como uma exegese, ou seja, um desenvolvimento da declaração básica feita em 12:17. O dragão busca auxílio de dois aliados: um emerge do mar e outro da terra. Os 3 protagonistas formam uma tríade iníqua que busca contrafazer a obra da verdadeira Trindade. O dragão contrafaz a obra de Deus, o Pai; a besta do mar, a obra de Deus, o Filho; e a besta da terra, a obra do Espírito Santo. Essa triplo e iníqua aliança.Os 7 apelos: Ap.13:4,8,12,15; 14:9, 11 - O ataque ocorre porque tem a ver com a adoração ao dragão, adoração da besta do mar, e sobre adoração da imagem da besta. Esta guerra contra o remanescente está relacionado com a adoração. Em contraste com estes apelos, Ap.14:7 apela para adorar a Deus. O chamado para adorar ‘Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas’ torna-se, portanto, a afirmação central de toda essa seção do Apocalipse e, talvez, o apelo central de todo o livro. Tudo o que está escrito nos capítulos 12 ao 14 focaliza esse chamado para a adoração. A adoração é, de forma patente, a questão central envolvida na derradeira crise da história deste planeta. O ponto central e nevrálgico da descrição apocalíptica da crise final é uma alusão direta a Êxodo 20:8-11. A atenção ao mandamento do sábado é, portanto, a resposta ideal ao chamado final de Deus para adoração e, da mesma forma, a resposta ideal aos 7 apelos que a besta faz da trindade iníqua. Em Salmos 146:6 têm: ‘que fez os céus e a terra, o mar, e tudo o que neles há’. O paralelismo verbal não define se Ap.14:7 João refere a Êxodo 20 ou Salmos 146, mas há o paralelismo temático entre Ap.14:7 e Êx.20. Os primeiros 4 dos 10 mandamentos(Êx.20:3-11), contém 3 motivações para a obediência. Primeiramente, há a motivação para a salvação. O preâmbulo do decálogo ‘Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.’ Isto é salvação.(Êx.20:2,3). Em 2º lugar, há a motivação do juízo. O 2º mandamento fala acerca de visitar ‘a iniquidade dos pais nos filhos até a 3ª e 4ª geração’.(Êx.20:5). Isto é, há consequências para a desobediência. E em 3º, há a motivação da criação, e o 4º mandamento fala da criação. O detalhe é que o paralelismo também ocorre em Salmos 146.
1 - Salvação:’Não confieis em príncipes, nem em filho de homem, em quem não há auxilio … Bem aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, e cuja esperança está no Senhor seu Deus.’ vs.3 e 5.
2 - Juízo:’que faz justiça aos oprimidos.’ v.7.
3 - Criação:‘que fez os céus e a terra, o mar, e tudo o que neles há’. v.6.
Ainda não é possível saber a quem João está aludindo porque tenho igualdade verbal e igualdade temática, e restou o paralelismo estrutural de Ap. 12 ao 14. Os 10 mandamentos, dos quais Êx.20:11 é uma parte, parece ser uma estrutura principal subjacente a toda essa seção do Apocalipse. O remanescente é caracterizado, entre outras coisas, como sendo aqueles ‘que guardam os mandamentos de Deus’(Ap.12:17; 14:12). Entretanto, a questão aqui, não envolve os mandamentos de forma indiscriminada no apocalipse, aparece numa sequência. O ponto nevrálgico se centraliza no aspecto da adoração. Por que que o dragão está irado contra o remanescente? Porque os remanescentes guardam os mandamentos de Deus e tem a fé de Jesus.(testemunho de Jesus). A perseguição do dragão é por causa da adoração e a primeira parte da Lei de Deus tem a ver com adoração. O dragão faz uma contrafação não apenas da Trindade, mas também da 1ª tábua da lei de Deus:
1º mandamento X Adoração ao dragão(13:4,8).
2º mandamento X Imagem da besta(13:13,14).
3º mandamento X Boca que blasfema(13:6).
4º mandamento X Marca da besta(13:16).
Veja que o dragão quer ser adorado e é transgressão do 1º mandamento, ‘Não terás outros deuses diante de mim.’ Depois ele manda que se levante uma imagem da besta e é transgressão do 2º mandamento, ‘Não farás para ti imagem.’ E também a besta abre a boca e a escancara falando blasfêmia, que é a transgressão do 3º mandamento, ‘Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão.’ Em breve ele lança um decreto e bota uma marca na mão ou na fronte para que possam adorar a ele, a besta e o falso profeta. A marca da besta é uma contrafação da marca de Deus.
Há uma sequência intencional nas ações do dragão contra a 1ª tábua da lei de Deus. Os tablets que continham os antigos pactos eram lacrados com selos estampados sobre eles. Tais selos eram um sinal de propriedade e autoridade. Uma vez que o decálogo segue a forma desses antigos tabletes de concerto, eles também tem um selo de propriedade e autoridade estampado sobre ele - o mandamento do sábado. O selo de Deus, seguindo os modelos dos concertos hititas, está no 4º mandamento. O 4º mandamento é o modelo do selo de Deus para o seu povo.
Links:
https://www.adventist.org/pt-br/em-que-os-adventistas-do-setimo-dia-acreditam/
https://consultoriadoutrinaria.blogspot.com/
http://consultadapalavra.blogspot.com/
https://youtu.be/l8VyLqdq1U8?si=97RSkL5aIA12swSb
https://youtu.be/d8zvyOi-2jI? si=bXql_Z_z1Hai_tlD
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